Em tempos globalizados muitas datas comemorativas, agora não passam de época de comprar e consumir. Já é passado o aspecto lúdico dos dias dedicados aos pais e outros. Hoje vale a compra pelo prazer do consumo desenfreado e pela certeza de ostentar um poder de ter.
Hoje é o Dia dos Pais, porém as lojas, shoppings e até mercados populares já experimentam um aumento na procura por todo o tipo de presente. Seja a lembrancinha comprada pelos filhos de menor poder aquisitivo ou as “lembrançonas” daqueles que ostentam um alto poder aquisitivo. A cada ano, para alegria dos lojistas, aumenta o consumo e os números dizem exatamente isso.
Hoje, sem a magia do passado, a família e seus valores foram deixados para trás e relegados ao simples título de pais. Assim, pode-se dizer, automatizou-se uma série de momentos em que o carinho, o lúdico e o amor tinham um poder maior em outros tempos.
Afinal, estamos criando cidadãos do amanhã ou banalizando a amizade, o afeto, o amor no seio familiar ?
Pai que aos olhos da criança é herói
Pai que aos olhos do jovem é vilão
Pai que aos olhos do adulto é um amigo
Pai que aos olhos do velho é saudade
Quando eu te via como herói
Não sabia quase nada da vida
Sentia-me seguro ao seu lado
Eu só queria ser seu filho
Quando eu te vi como vilão
Pensava que já sabia tudo sobre a vida
Não queria proteção
Eu só queria ser herói
Quando eu te vi como amigo
Pude me dar conta dos erros cometidos
Foi quando realmente te conheci
Que entendi o sentido da vida
Quando me dei conta de sua falta
A idade já havia me alcançado
Você já não era mais herói, nem vilão
Nem amigo e nem solidão
Você virou soma de tudo aquilo que foi
De tudo aquilo que eu pensei que fosse
A síntese da vida que hoje eu vivo
A minha definição da palavra PAI!
(Luis Alves)
FELIZ DIA DOS PAIS!
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